A tragédia de um adolescente                

 

      Certos atos que acontecem em nossa sociedade nos deixam chocados, amedrontados, aterrorizados, entre outros. Nesse historia que criei vou contar um fato de um adolescente... Se você quiser saber o que vai acontecer leia e depois pense como podemos mudar esse destino.

     Muitos erros que acontecem nas famílias brasileiras ocorrem por falta de dialogo em pais e filhos, às vezes por vergonha, às vezes porque acham que não precisa, ou até mesmo não tem tempo para se dedicar aos filhos.

     Ele parecia ser um adolescente como qualquer outro que leva a vida dia a dia quase sempre fora dos limites, mas erros pequenos e não fatais, que têm seus problemas amorosos, mas ele não, era diferente, não tinha muita compreensão da família, sofria com muitos de seus problemas, seu choro? Parece que sempre estava escondido, presos, travados, um choro pedindo amor entre seus pais e ele.

     Todos os dias quando se vê passando pela rua ele parecia ser um garoto comum que não tem seus problemas familiares, com um jeito meio marrento, mas no fundo não tinha nada disso.

     Agressões físicas não são muito comuns, mas as agressões verbais era sempre, todo minuto, isso pode ser uma das influencias para o ocorrido. Muitos palavrões eram ditos desde criança, ele cresceu com isso. Em pouco tempo que ganhou um vídeo game se viciou, não queria nem mesmo sair para jogar bola mais. Tem um serio problema em contar mentiras, e não contava suas mentiras muitos bem.

     É muito estranho como que uma pessoa possa sofrer tanto assim, qual seria um ato de uma pessoa que tem tantos problemas?

     É melhor apresenta-lo antes de tudo: Seu nome? Ian, sua idade? 17 anos, morava seus pais Marcos, sua mãe Marta, e sua irmãzinha Marcela.

     Sempre ao chegar do trabalho Marcos sempre tinha algum motivo para agredir verbalmente isso já era uma coisa comum, parecia ate cotidiano Marcos chega em casa, reclamando da vida como se não houvesse pessoas sofrendo mais que ele (um exemplo? Seu filho).

     E os dias se passaram tudo o que ele vivia aquele sofrimento de não ter uma compreensão dos pais, seu choro era às escondidas em noites onde ninguém poderia lhe ver e perguntar, queria ficar isolado de todos em seus momentos de choro, não tinha amigos verdadeiros, onde poderia desabafar.

     Não agüentava mais sua cabeça estava com muitos transtornos, não se sabe o que deu em sua cabeça, pegou uma faca e foi “dormir” sua mãe chegou duas horas depois, procurando-o, foi no seu quarto, pensou que ele estivesse dormindo, então deixou e para a cozinha fazer a janta para evitar confusões.

     Duas horas depois Marcos chega, sem nem se quer perguntar onde esta seu filho, apenas perguntou se o imprestável havia feito alguma coisa que ele havia mandado. Ela responde que não, ele sem pensar duas vezes vai ao quarto do garoto já pegando o cinto e ameaçando-o, quando chega ao quarto o chama, mas ele não responde, o chama, com mais ferocidade em sua voz, mas mesmo assim ele não responde. Começa a agredi-lo com o cinto, pois já havia perdido o senso e a raiva pelo garoto foi tão grande que não reparou que ainda não respondia, foi após cinco minutos de ele reparou marcas de sangue pelo colchão e foi nesse instante que ele virou o garoto, não agüentou o que viu havia uma faca em seu coração, não teve muita reação, começou a chamar pela mulher, mas pediu que não trouxesses a criança, quando sua mãe chegou não agüentou o choro foi constante, não queria acreditar no que via.

     A família ficou em choque por vários dias, perguntavam a Deus por que isso estava ocorrendo com eles, não se conformavam, foi então um dia em que sua mãe, arrumando o quarto, onde Ian dormia, e removendo as coisas para doação viu uma carta próximo a cama, uma carta, estava escrito com a própria de seu filho, nela dizia:


”Percebi que não sou amado por ninguém, nunca tive amor o de meus pais, não estava mais agüentando de tanto sofrer, já não agüentava mais chorar de noite, percebi que nunca tive amigos verdadeiros, vocês nunca me deram o amor que eu queria, o amor materno, nunca fui tratado como devia, por isso percebi que não sou bem vindo ao mundo, muitos menos as suas vidas. Me perdoem por isso, mas é o único jeito de ver vocês todos felizes.

 

Atenciosamente: Ian, o garoto que não teve a felicidade digna de ser vivida! “

 

     Enquanto lia chorou todas as lágrimas que ele chorava por não ter amor, não ter compreensão. Arrependeu-se por não amá-lo, foi até o quarto pegou uma caneta, e um pedaço de papel e começou a escrever, logo após terminar de escrever pegou uma corda amarrou em lugar alto e pegou um banco subiu nele colocou a corda ao redor do pescoço, e colocou o papel enrolado na mão, e arredou o banco, morreu, mas não lembrou que deixou sua filha para trás, cometendo assim dois erros, o de não amar seu filho e o de não pensar nas conseqüências de como sua filha iria viver sem a mãe.

 

Autor: L. S. Gonçalves.